Por Samuel de Jesus Adoniran incorporou o homem simples, artista na vida em intenso contato com o povo. Falava errado. Era assim mesmo para que o povo entendesse. O pogresso , frexada , revorve , artomove , escuita , lampida , muié . Em seu samba retrata além do amor, a visão sobre São Paulo do quarto centenário, moderno, dinâmico e veloz. Cantou sobre a construção do viaduto Santa Efigênia, as demolições das malocas, sinal da urbanização paulistana, falou sobre o progresso como elemento para o desencantamento da vida boêmia, da boa malandragem, mas na visão do homem simples, que se torna ainda mais excluído na modernização. Certamente é uma dos cronistas da São Paulo que tornava-se símbolo da urbanização do país, lá nos anos 50. Nesse momento o Brasil deixava de ser um país rural para ser um país eminentemente urbano. Homem de rua. O bom corintiano, de que origem for, não pode se negar a dizer - É nóis!! Venha ver Venha ver eugênia Co...
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